De Jess Borgeson.
Direção de Emílio di Biasi.
Com PARLAPATÕES, PATIFES & PASPALHÕES
* Parlapatões, Patifes & Paspalhões @presentam a Obra Completa de William Shakespeare Compactada em Versão Brasileira Ltda
Nosso maior sucesso, parceria incrível com Emílio di Biasi, quase 500 apresentações. Uma festa!
De Hugo Possolo.
Direção de HUGO POSSOLO. Com PARLAPATÕES, PATIFES & PASPALHÕES.
Convidado para a abertura da JORNADA SESC, para o FIAC ( Festival Internacional de Artes Cênicas) e para o 3° PORTO ALEGRE EM CENA.
Direção de ROMERO DE ANDRADE LIMA. Participa do Festival Internacional de Teatro de VOLTERRA (Itália) e posteriormente de encontro com JERZY GROTOWSKI e THOMAS RICHARDS em São Paulo. Ainda fomos para o Festival de Avignon na França, Almada em Portugal.
De Artur Azevedo. Direção de GABRIEL VILELA. Brincávamos há anos atrás dizendo”Quando eu morrer quero ir pro Sesi”. Naquela época era quase o único lugar onde artistas tinham carteira assinada, estabilidade de emprego, seguro saúde, e isso explicava a frase. Experimentei essa sensação alguns meses, com um elenco maravilhoso, entre tantos destaco Valter Breda, Rosely Silva, Paulo Ivo, a única Maria do Carmo Soares, o prazer de cantar com Babaya e Maestro Ernani Maletta, mas acabei fazendo a mala e pedindo demissão para continuar minhas estripulias com os Parlapatões na montagem de U Fabuliô, e também para fazer uma viagem internacional com o Auto da Paixão para o maravilhoso Festival de Volterra na Itália.
Espetáculo de rua, que estreou em 95, no Parque da Independência, no Ipiranga, em São Paulo para um público estimado em 2 mil pessoas. Com uma estrutura de seis toneladas de material, equipe de 30 pessoas, era como um grande circo sem lona, que ocupava aproximadamente 400 m2.
O divertido resultado significou muito na profissionalização das atividades de produção do grupo.Tinha uma junção de artistas: Cia Nau de Ícaros, que depois geraria La Mínima , Linhas Aéreas, Rodrigo Matheus( Circo Mínimo), Carla Candiotto, Angela Dip, Vera Abud, Paola Musatti, Marcos Loureiro.
De Hugo Possolo.
Direção de CARLA CANDIOTTO.
(montagem de 93)
Uma Comédia Dionisíaca
A montagem de 93 de Sardanapalo tem grande importância histórica para os Parlapatões. Além da visibilidade que o grupo passou a ter a partir de sua apresentação na Jornada Sesc de Teatro, que naquele ano era voltada à comédia, muitos elementos de sua pesquisa artística ali se concretizaram.
O texto base para a montagem era uma espécie de escrita em prosa que Hugo Possolo havia feito a partir de uma análise do filósofo Alain Grorichard para a série de encontros realizados pela Funarte, organizado por Adauto Novaes, chamado de O Desejo. Esta versão inicial era mais voltada para a encenação de um espetáculo solo.
Possolo desenvolveu duas outras versões, para três atores, que serviram como base para o trabalho coletivo que ali se consolidava. A versão que estreou na Jornada foi a sexta. Quando este entrou em cartaz, meses depois, já tinha sua oitava versão.
A maior parte dos ensaios eram realizados na rua, em praças e no parque do Ibirapuera, o que as vezes gerava uma audiência espontânea e nem sempre desejada. Mas contribuiu muito pra os Parlapatões mantivessem seus recursos de teatro de rua inseridos em suas apresentações nos espaços fechados.
Esta primeira montagem de Sardanaplo entrou em cartaz em uma sala adaptada do Teatro Paulista (antigo Teatro Mambembe), onde permaneceu um ano e oito meses.
A encenação, após a Jornada Sesc, sofreu radicais alterações em sua cenografia. Antes encenada em palco italiano, agora a peça passou a ser realizada em oito pequenos palcos distribuídos ao redor da sala. O público sentava-se no centro, em cadeiras giratórias e seguia os acontecimentos que variavam de ambiente conforme a cena.
O vínculo com a dramaturgia colaborativa, a junção dos elementos do circo e do teatro de rua, o jeito debochado que se apontava, sem dúvida, alicerçaram o projeto artístico subseqüente do grupo.