raulbarretto@uol.com.br
Fui cheio de expectativas, pelo filme, por ser Tim Burton, por ser no IMAX no Bourbon, por estar com a família toda. Mas frustrei-me. O início é lindo, aquele passeio pelo circo , o trenzinho, estava tudo lindo, visual maravilhoso. Mas quando o Dumbo, do nada, sai voando, tudo desandou. Era muito melhor o roteiro original onde o primeiro vôo fica literalmente no ar, pois ele é consequência da bebedeira, do sonho, da alucinação, da fantasia, sabe-se lá!!!!! Eles vão parar no alto de uma enorme árvore, dormindo, quando são acordados pelos corvos , que fazem a maior tiração de sarro deles, culminando numa maravilhosa descompostura que o rato dá nos corvos, levando-os ao arrependimento e à decisão de ensinar ou aperfeiçoar o voo do Dumbo. Senti muita falta de ver mais cenas de palhaço, e no original tem isso, de ver mais a vida no circo. O final é muito politicamente correto, em devolver os elefantes ao mundo natural, trata-se de fantasia, qual problema dele se transformar num astro mundialmente famoso.
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Vi uma foto do Bolsonaro com um esfíncter no lugar da boca (esfíncter, pra quem não sabe, é cú mesmo). Isso se deve, talvez, a muitas merdas que ele tem dito. Resisti a vibrar demais com aquela foto-montagem , tá difícil rir das coisas nesses tempos bicudos. Resolvi lançar um olhar através do nariz vermelho do palhaço para ver algo além daquela imagem esdrúxula. E pensei na imensidão de merdas que fazemos todos os dias e tive uma epifania: assumamos TODOS nossas próprias merdas. Sigamos o exemplo dado naquela charge do FalaBostanaro Mór (que produção, pior, mal de família!): Vamos colocar o cú nas nossas bocas também , melhor… vamos colocar um cuzinho em cada dedinho que tecla letras nos celulares. Pois onde mais temos cagado é justamente nas redes sociais: que capacidade de escrever merda! Aqui, mais um um exemplo. Mudemos, vamos nos ater a imagens apenas. E como primeiro post do dia, sintetizar toda aquela frase em uma só feze: nosso primeiro cocô. Comprem uma lanterna para iluminar o dito cujo ainda flutuando na latrina, brilhando, quentinho.Dêem um clique caprichado e postem logo cedo. Quantas frases economizaremos! Basta a bosta viva, fresca. Cada um com seu bostit! Não é lindo? Uma vez esvaziado, aliviado e postado teremos mais leveza para nos dedicarmos de fato ao que interessa: viver em paz e evoluir em humanidade. Mas chega de falar de cocô. Xixi. Odeio o primeiro xixi, que nos obriga a de fato acordar, pois necessariamente vamos ter que levantar para esvaziar a bexiga e nesse levantar espantamos o sono. Os colchões deviam vir com um furo que desse num cano que chegasse num penico, e aí poderíamos mijar e continuar sonhando. Mas adoro o primeiro cocô, aquele matinal, pois ele traz as primeiras notícias, ele chega junto com o jornal, ou agora com a primeira abertura do wi fi. Mas notícia é só merda. Então é melhor voltar a dormir, morrer, talvez sonhar… e acordar. Adoro acordar, olhar meu filhos dormindo na minha cama e esperar um deles abrir o olho.Fico horas ali, não há prazer maior, deixar o coração como travesseiro de criança, corpinho quentinho, respiração profunda, esperando aquele primeiro olhar, aqueles olhinhos boiando, voltando não sei de onde…Qual será a primeira palavra, a primeira frase do dia? Raramente vem merda. Quanta humanidade. Que exemplo. .. Sejamos mais crianças, mais bebês, mais cocôs, mais nada.
Hoje lanço esse pequeno espaço para escrever e publicar alguns pensamentos na internet !
Sempre que tiver algo interessante para mostrar irei divulgar por aqui as novidades.
Sejam bem vindos !