O DRAGÃO

De Eugène Schwars. Direção de JOSÉ LAVIGNE e Grupo Manhas e Manias

Com o grupo Manhas & Manias, grupo carioca maravilhoso, do qual faziam parte entre outros, Debora Bloch, Andreia Beltrão, Pedro Cardoso, Chico Diaz. Elas saíram do Grupo e os 5 talentosos rapazes vieram dar uma oficina com montagem em Sampa: José Lavigne ( Planeta e Casseta), Márcio Trigo (TV Pirata), Mário Dias Costa, Felipe Tenreiro(portuga), e Cláudio Baltar ( Intrépida Trupe). Minha estréia nos palcos brasileiros. Em pleno teatro do Sesc Pompéia recém inaugurado, em efervescência cultural, com todas oficinas trabalhando para a realização do espetáculo: cenários, figurinos, adereços, programas da peça: Privilégio absoluto. A noite, no mesmo palco, o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone estava em cartaz com o espetáculo A Farra da Terra. A mesma banda que tocava lá tocava conosco, a PARIS 400, da qual fazia parte Pedro Luiz, que depois achou a Parede. Me lembro que no mesmo dia em que me formava como engenheiro civil, saí correndo do Palácio das Convenções do Anhembi, ainda com o fraque da formatura, diretamente pro Sesc Pompéia onde faria um dos últimos ensaios. Fiz o papel do Príncipe Lancelot, o que matava o dragão, e no meu monólogo, como sub-texto, eu já dizia que abandonaria a engenharia para viver meus sonhos. Em uma das cenas eu empunhava uma maravilhosa guitarra Fender Jaguar, branca, idêntica a do Jimmy Hendrix, e depois a emprestava para o Pedro Luiz tocar a noite. Pergunta se ele devolveu… Estou louco para ele ler este texto e me procurar, não para me devolver, mas sim me reembolsar.

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